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Dossiê Walter Zanini
06 Fev 2013
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Curador das 16ª e 17ª Bienais (1981 e 1983) Zanini faleceu na madrugada de 29 de janeiro de 2013 em São Paulo

Walter Zanini, curador da 16ª e da 17ª Bienais de São Paulo (1981 e 1983) faleceu na madrugada da terça-feira, 29 de janeiro de 2013, em São Paulo. Nascido em 1925, foi historiador da arte e lutou para a valorização da disciplina no Brasil.

Foi diretor do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) entre 1963 e 1978. Enquanto diretor do MAC, trabalhou para a constituição do acervo e para promoção de novos artistas e da arte conceitual.

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Zanini é considerado o primeiro "curador" da Bienal de São Paulo, termo que a instituição passa a adotar a partir da 16ª Bienal

Zanini é considerado o primeiro "curador" da Bienal de São Paulo, termo que a instituição passa a adotar a partir da 16ª Bienal, vista como uma edição de retomada. Na edição, o evento se fortaleceu e inovou ao ter as analogias de linguagens entre obras (e não mais as representações nacionais) como eixo. A 16ª Bienal também valorizou a participação de artistas contemporâneos, como Antonio Dias, Cildo Meireles e Tunga, entre os brasileiros.

Além de ter sido uma figura importante para a história da Bienal, Zanini teve papel fundamental na formação de estudiosos da história da arte brasileira. Foi presidente e fundador do Comitê Brasileiro de História da Arte e organizador dos volumes referenciais da "História Geral da Arte no Brasil".

Abaixo, registros do professor Zanini em reunião da comissão internacional para a organização da 16ª Bienal de São Paulo:

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Da esquerda para a direita: Walter Zanini, Helen Escobedo (México), Donald Goodall (EUA), Milan Ivelic (Chile), Bruno Mantura (Itália)
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Da esquerda para direita: Milan Ivelic (Chile) , Walter Zanini e Toshiaki Minemura (Japão)
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Walter Zanini